Alguns animais silvestres da Pousada

Conheça alguns exemplos da fauna existente na propriedade:

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

 

Maritaca-verde (ou maitaca-verde)

maritaca-verde (Pionus maximiliani) é uma ave da família dos Psittacidae. Encontra-se no cerrado e caatinga do central-leste e do nordeste do Brasil; também é encontrada na BolíviaParaguai e regiões do norte da Argentina. Seus habitat naturais são florestas subtropicais, florestas úmidas subtropicais e montanhas úmidas subtropicais ou tropicais. Em alguns lugares do Brasil, é conhecida como cocota. Normalmente, possui o corpo todo verde, com o topo da cabeça em penas vermelhas e penas amarelas embaixo das asas.

 

Pionus maximiliani

Etimologia

“Maitaca” (eventualmente escrito como “Maritaca” ) origina-se do termo tupi mba’é taka, que significa “coisa barulhenta”[1].

Subespécies

São reconhecidas quatro subespécies:[2] [3]

  • Pionus maximiliani maximiliani (Kuhl, 1820) – ocorre no nordeste do Brasil, do estado do Ceará até o estado do Espírito Santo e Sul do estado de Goiás. A cabeça desta subespécie é esverdeada com as penas marginadas escuras e o mento avermelhado.
  • Pionus maximiliani siy (Souance, 1856) – ocorre do sudeste da Bolívia até o Paraguai, oeste do Brasil (Mato Grosso), e norte da Argentina. Esta subespécie possui a cabeça mais escura, com a parte de trás verde-amarelada e o azul da garganta mais claro. Seu anel perioftálmico branco é largo e sua asa é menor que 180 mm de comprimento.
  • Pionus maximiliani melanoblepharus (Ribeiro, 1920) – ocorre do leste do Paraguai até o sudeste do Brasil e no nordeste da Argentina, na província de Misiones. Esta subespécie possui o mento sem vermelho e a asa acima de 180 mm de comprimento.
  • Pionus maximiliani lacerus (Heine, 1884) – ocorre no nordeste da Argentina, nas regiões de Tucumán, Catamarca e Sul de Salta.

 

 

Aranha-pernilonga

(família Pholcidae)

 

Pholcidae é uma famíla de aranhas pertence à subordemAraneomorphae (aranhas modernas) da ordemAraneae. As espécies integradas nesta família são consideradas inofensivas para os humanos.1 Algumas espécies, nomeadamente Pholcus phalangioides, são comuns em habitações e outras construções que tenham locais abrigados e sombrios.

Pholcus sp.

Pholcus sp.

Pholcus phalangioides é uma pequena aranha ecribelada de pernas longas, com a conformação corporal típica da família Pholcidae. As fêmeas apresentam um comprimento corporal (excluindo as pernas) de aproximadamente 9 mm, com os machos sendo em geral ligeiramente mais pequenos. As pernas são 5 a 6 vezes mais longas que o corpo, chegando a atingir 70 mm de envergadura total nas fêmeas. A espécie apresenta um conjunto de manchas na face dorsal do cefalotórax que se assemelha ao desenho de uma caveira humana. Os machos apresentam os pedipalpos engrossados, em forma de bastonete, devido à presença dos órgãos sexuais (nesta espécie os pedipalpos são órgãos copuladores). As fêmeas apresentam pedipalpos finos e alongados.

Apresentando forte tendência para a sinantropia, o habitat preferido da espécie é o tecto das habitações, garagens, armazéns e caves, escolhendo em geral locais sombrios e frescos. Na natureza ocorrem em fissuras de rochas e troncos, grutas e tocas abandonadas. Constrói teias irregulares, de aspecto imperfeito e estrutura fortemente tridimensional, constituídas por fios muito elásticos de seda não adesiva. Instala-se de cabeça em direcção ao solo, com a face ventral para cima, num dos ângulos inferiores da teia, em geral apoiada num fio mais longo.

As fêmeas transportam os ovos nos seus pedipalpos, agrupando-os em pacotes de 20-30 ovos ligados por um casulo fino e esparso de fios de seda. O juvenis são transparentes e de pernas curtas, mantendo-se nas imediações da teia da progenitora até à primeiraecdise. Sofrem 5-6 mudas até atingirem a maturidade sexual. A longevidade máxima da espécie ronda os três anos.

Quando se sente ameaçada, Pholcus phalangioides reage agitando violentamente a sua teia, em movimentos rápidos e periódicos que a tornam difícil de ver, tornando-se difícil focar a visão sobre a aranha. Se a ameaça persiste abandona a teia, deixando-se cair para o solo. Este comportamento diminui com o aumento da idade dos animais e com o repetido contacto humano.

Estas aranhas são consideradas benéficas em algumas partes de mundo porque matam e comem outras espécies de aracnídeos, incluindo algumas que são venenosas para os humanos, como a Tegenaria agrestis e a Latrodectus hasseltii.3 4 Caçam e comem facilmente outras aranhas, incluindo espécies bem mais corpulentas como a Tegenaria duellica, vespas, mosquitos e outros insectos e cochonilhas. Quando escasseia o alimento, praticam o canibalismo.

 

Esquilos (ou Serelepe)

Os esquilos pertencem a uma grande família de mamíferos roedores de pequeno e médio porte conhecida como Sciuridae. No Brasil, são também conhecidos como serelepe, caxinguelê, caxinxe1 , quatimirim2 , quatipuru2 , agutipuru3 ou acutipuru4 . O nome mais comum na Galiza, também usado em zonas de Portugal, é esquio. Os esquilos estão espalhados por quase todo o mundo, a maioria nas zonas de climas temperado ou tropical, mas também em algumas zonas de clima frio. Como todos os roedores, possui presas fortíssimas, com que roem sementes com facilidade, principalmente bolotas.

Serelepe

Etimologia

“Esquilo” é uma palavra com origem no termo gregoskioúros5 . “Caxinguelê” é oriundo do termo quimbundokaxinjiang’elê, que significa “rato de palmeira”1 . “Quatimirim” origina-se do termo tupikwa’ti mi’rim, que significa “quati pequeno”2 . “Acutipuru”, “agutipuru” e “quatipuru” vêm do termo tupi acutipu’ru, que significa “cutia enfeitada”4 .

Comportamento

As sementes são as principais fontes de alimentação, mas também consomem insetos e frutas. Quando coletam alimento, enterram algumas sementes que encontram, sendo que algumas chegam a germinar, como pinhões e coquinhos, acabando por plantar árvores como araucária e jerivá.

Constroem ninhos com folhas e galhos, para abrigarem as suas crias da chuva e do vento, em ramos muito altos, em árvores como a cajarana. Durante a gestação, os pais preparam o ninho para receber os filhotes, que variam de 3 a 10 por ninhada. Quando adulto, as maiores espécies da família chegam a medir de 53 a 73 centímetros de comprimento (com a cauda).

 

Hylidae (pererecas)

Litoria infrafrenata

Litoria infrafrenata

Hylidae é uma família de rãs selvagens comumente referidas como pererecas, rainetas, relas ou tanoeiros1 . No entanto, os hilídeos incluem uma diversidade de espécies de “sapos“, muitos dos quais não vivem em árvores, mas são terrestres ou semi-aquáticos. De pequeno porte, caracterizam-se pelos dedos terminados em ventosa, que lhe permitem prender-se a superfícies verticais. São dotadas de membranas elásticas, localizadas entre os dedos. Podem realizar voos de quase dois metros.

Da família, faz parte a espécie brasileiraPhrynomedusa fimbriata, extinta provavelmente por volta de 1920, posto que não há registros de que tenha sido encontrada desde então. Uma das espécies que está ficando conhecida por sua utilização na medicina tradicional é a Phyllomedusa bicolor, da Região Amazônica, com espécies similares na mata atlântica e no cerrado.

Na região norte-fluminense, em Campos dos Goytacazes, é possível se encontrar pererecas próximas às residências (Hyla semilineata) devido à presença de muitas árvores e lagos formados por fortes chuvas.

Importante lembrar que as pererecas, assim como sapos e rãs, estão sendo banidos de seus habitat devido a alterações e destruição destes ambientes. Apesar de causarem certo nojo e pavor, são considerados indicadores de um meio ambiente saudável.

 

Cigarra

Cicadoidea é uma superfamília da ordemHemiptera, subordem Homoptera, que agrupa os insectos conhecidos pelos nomes comuns de cigarra e cega-rega1 . Existem mais de 1 500 espécies conhecidas deste insetos (sendo que a Carineta fasciculata pode ser considerada como a espécie-tipobrasileira). São notáveis devido à cantoria entoada pelos machos, diferente em cada espécie e que é ouvida no período quente do ano. Os machos destes insetos possuem aparelho estridulatório, situado nos lados do primeiro segmento abdominal, emitindo, cada espécie,som característico.

 Uma cigarra repousada sobre uma madeira
 

As cigarras também são reconhecidas pela forma característica e pelo tamanho grande, que varia cerca de 15 milímetros até pouco mais de 65 milímetros de comprimento e atingindo até 10 cm de envergadura. Possuem um “bico” comprido para se alimentar da seivade árvores e plantas onde normalmente vivem.

A importância da cigarra no ecossistema é positiva, por um lado, por servir de alimento para os predadores e, negativa, por outro, porque constitui-se em pragas de algumas culturas. As suas ninfas vivem alimentando-se da seiva das raízes das plantas, causando sensíveis prejuízos pela quantidade de líquidos vitais que retiram e pelos ferimentos causados às raízes, facilitando a penetração de fungos e bactérias.

Muitas espécies de cigarra têm períodos diferentes de amadurecimento, com ciclos vitais de duração variada, enquanto as larvas ficam sob a terra. Mas sete espécies do gênero Magicicada têm uma característica adicional: elas são sincronizadas, ou seja, saem do chão todas ao mesmo tempo, para cerca de duas semanas de canto ensurdecedor, acasalamento e postura de ovos.

Etimologia

“Cigarra” originou-se do termo latinocicaro.2

Características

Existem mais de 1 500 tipos diferentes de cigarra. Já foram detectados exemplares com desde vinte milímetros até 130 milímetros de comprimento. Normalmente, são encontrados em regiões de florestas tropicais, mas também podem ser encontrados em outros tipos de vegetações.

No compartimento interno da barriga do macho, desenvolvem-se os músculos e os elementos que soltam o som do canto da cigarra, que serve para atrair a fêmea. Além disso, ele também canta quando é atacado ou capturado por inimigos naturais.

De outro lado, o compartimento da barriga da fêmea fica lotado de ovos e a parte traseira desenvolve-se como ovulador.

Ciclo de vida

 

Uma cigarra em processo de ecdise

A cigarra é um inseto de metamorfose incompleta (Hemimetabolismo). OvoNinfa→Inseto adulto

  • Fêmeas põem seus ovos e morrem logo depois. Os ovos eclodem.
  • Os insetos jovens (ou “ninfas”) caem no chão e entram na terra.
  • As ninfas vivem na terra por 1 a 17 anos (depende da espécie) se alimentando da seiva de raízes.
  • Depois desse período, elas cavam túneis, sobem nas árvores e sofrem uma metamorfose, a ecdise, se tornando adultas e prontas para o acasalamento.
  • O acasalamento ocorre geralmente durante os meses quentes do ano, o que varia de acordo com a região geográfica.

As cigarras masculinas começam a cantar com um ruído zumbindo agudo, alto para atrair fêmeas. As fêmeas também fazem um pequeno som mas bem baixo. As cigarras masculinas cantam vibrando as membranas no lado de baixo do primeiro segmento abdominal. As cigarras masculinas são também capazes de fazer um grito alto quando perturbadas. Acredita-se que tal gritar pode ser eficaz em determinados predadores.

No caso do Japão, normalmente as cigarras adultas aparecem no verão, mas também existem tipos de cigarra que aparecem naprimavera como o Haru ZemiTerpnosia, e os que aparecem no Outono como a cigarra coreana Suisha. Com o aquecimento globalavançando nestes anos, já está até comum encontrar cigarras cantando nos meses de Outubro. O normal é a forma adulta viver entre 1 a 2 semanas devido à dificuldade natural de maturação mas, nos campos, diz-se que as cigarras sobrevivem por quase 1 mês.3

Além disso, o período como ninfa vivendo dentro da terra é entre 3 a 17 anos e, no caso do abura zemi (Graptopsaltria nigrofuscata), é de 6 anos. Ao contrário do que se pensa ser uma sobrevivência curta, é, na realidade, uma das mais longas entre os insetos.

Hábitos

O “canto” da cigarra

Entre os insetos, as cigarras são as únicas que produzem o som estridente que todos conhecem. Algumas das espécies maiores conseguem atingir os 120 decibéis com facilidade,4 enquanto outras menores realizam a proeza de alcançar uma sonoridade tão aguda que seu canto simplesmente não é percebido pelo ouvido humano, emboracães e outros animais possam chegar a uivar de dor por causa dele.

Após o acasalamento, as fêmeas depositam os ovos em rachaduras nos caules de plantas hospedeiras. Depois que os ovos eclodem, as ninfas, fase jovem da cigarra, descem por fios de seda até o solo, onde elas ficam a maior parte da vida. No Brasil, o ciclo de vida desses insetos dura um ou dois anos, sendo apenas dois ou três meses fora do solo. Em outros países, como os Estados Unidos, o ciclo de vida das cigarras pode chegar até 17 anos.

Até mesmo as cigarras se protegem contra o volume intenso de seu próprio canto. Tanto o macho como a fêmea dessa espécie de insetos possuem um par de grandes membranas que funcionam como orelhas. Elas são os tímpanos, conectados ao órgão auditivo por um pequeno tendão que reage quando o macho canta, dobrando-os para que o som alto não lhes provoque danos.

A crença de que as cigarras “explodem” quando cantam não é verdadeira. A “casca” da cigarra que encontramos presas as árvores são o exoesqueleto do inseto que realizou a última muda ou ecdise, concluindo sua forma adulta.5

Alimentação

As cigarras não se alimentam de moscas, vermes ou grãos. Enquanto jovens, elas sugam a seiva das plantas pela raiz e injetam toxinas. Na fase adulta, elas também se alimentam da seiva, mas, desta vez, sugada pelo caule e folhas das plantas. Para algumas culturas, as cigarras são pragas de grande importância. Segundo o professor do Departamento de Entomologia Agrícola, Marcelo Picanço, em alguns casos as plantas morrem ou ficam depauperadas, podendo ser encontradas milhares de ninfas nas raízes. A ingazeira, os eucaliptos e abacateiros são exemplos de plantas hospedeiras prejudicadas pelas cigarras, mas é na cultura de café que as cigarras causam maiores danos. EmMinas Gerais, o ataque das cigarras aos cafezais é mais frequente na região sul do estado. A depauperação da planta causa descoloração e queda precoce das folhas, sendo mais preocupantes nas épocas de seca. As consequências são quebra significante da produção e até mesmo perda total da lavoura se não for controlada a tempo.

Para controlar a praga, são utilizados inseticidas aplicados na fase chuvosa para melhor absorção das raízes e para que as ninfas sejam combatidas logo que furam os solos. Também é possível fazer o controle com o fungo metarhizium. Mas o controle biológico é mais eficaz quando associado ao uso de inseticidas, porque o fungo tem mais facilidade de penetrar nas ninfas debilitadas.

Também é possível o controle cultural, eliminando os pés de café infectados e plantando outros no local após três anos e evitando o plantio de outras plantas hospedeiras do inseto próximo às plantações.

As cigarras estão presentes em quase todas as regiões do mundo, tanto em climas quentes como frios, e têm poucos predadores. Na fase adulta, são alimento para pássaros e, enquanto ninfas, são atacadas por besouros, por alguns mamíferos como o tatu e por formigas predadoras que vivem nos solos.

 

Curicaca (ou Curucaca)

CURICACA (Theristicus caudatus)

CURICACA (Theristicus caudatus)

A curicaca (Theristicus caudatus) é uma ave ciconiiforme da família dos tresquiornitídeos que ocorre desde a Colômbia até a região da Terra do Fogo, bem como parte do brasil. Nos Estados do Sul (RS, SC e PR) essa ave também é chamada de curucaca. Tais aves medem cerca de 69 cm de comprimento e têm cerca de 43 cm de altura, possuindo ainda um bico longo e curvo, pescoço esbranquiçado ou alaranjado, peito alaranjado, dorso cinza-esverdeado e partes inferiores negras, além das pernas avermelhadas. Também são conhecidas pelos nomes de curicaca-comum, curicaca-de-pescoço-branco, curucaca e despertador.

 

Martim pescador verde

(fonte: wikiaves.com.br)

O martim-pescador-verde é um ave Coraciiforme da família Alcedinidae, também chamado de ariramba-verde e martim-gravata (Rio Grande do Sul).

O martim-pescador-verde é a ave símbolo do município de Florianópolis (Santa Catarina), de acordo com a lei municipal número 3887/92.

 

Nome Científico

Seu nome científico significa: Chloroceryle – do grego khloros = verde + gênero Ceryle = ave da família Cerylidae e amazona – refere-se a abundância deste no rio Amazonas local onde foi descrito (Caiena, Guiana Francesa) – Ceryle verde da Amazônia

 

Características

Mede 29,5 centímetros. Partes superiores verde-metálicas, aparecendo frequentemente como um cinza azulado; colar, partindo da base do bico, e partes inferiores brancas ou amareladas na fêmea; macho com área ferrugínea no peito, sendo que a fêmea tem a mesma área manchada de verde; flancos estriados.

 
 

Ajuda para a identificação

Diferenças no peito entre o martim-pescador-verde (Chloroceryle amazona) e o martim-pescador-pequeno (Chloroceryle americana)

. Chloroceryle amazona macho . . Chloroceryle americana macho .

martim-pescador-verde macho

martim-pescador-pequeno macho
. Chloroceryle amazona fêmea . . Chloroceryle americana fêmea .

martim-pescador-verde fêmea

martim-pescador-pequeno fêmea )

 

Subespécies

Espécie monotípica (não são reconhecidas subespécies).
(Clements checklist, 2014).

 

Alimentação

Alimenta-se principalmente de peixes. Para pescá-los utiliza um poleiro baixo, rente à água rasa, e daí captura os pequenos peixes que surgem na superfície. Alimenta-se também de camarões de água doce e, ocasionalmente, de anuros e larvas aquáticas de insetos. Pode pairar no ar para mergulhar em águas abertas. O macho oferece alimento à fêmea durante a corte.

 

Reprodução

Na época de reprodução, o macho e a fêmea escavam o ninho num barranco que margeia um riacho ou próximo a ele; o túnel mede de 1 a 2 metros e termina na câmara onde são postos os ovo, que medem cerca de 34 por 27 milímetros. A incubação é tarefa da fêmea no período noturno e partilhada pelo casal durante o dia. Os filhotes abandonam o ninho com 29 ou 30 dias de idade. O casal, frequentemente, permanece junto durante anos.

 

Hábitos

Frequenta águas interiores, rios e lagos grandes, sendo pouco comum na orla marinha. Voa rente ao espelho d’água. Empoleira-se em galhos baixos, ocultos por folhagem densa, passando desapercebido, pois na penumbra sua plumagem esverdeada assume tonalidades escuras. Alisa as penas do píleo com o encontro das asas e balança a cauda verticalmente como outros martins-pescadores.

Voz: “krad”, “kätch”; sequência de assobios “it… tji… tjü-tjü… tze-tze-tze” ( canto, ambos os sexos ).

 

Distribuição Geográfica

Ocorre do México à Argentina e em todo o Brasil.

 

 

Pica-pau-de-topete-vermelho

(fonte: wikiaves.com.br)

O pica-pau-de-topete-vermelho é uma ave piciforme da família Picidae. Conhecido também como pica-pau-de-garganta-preta.

Seu nome científico significa: do (grego) kampë = lagarta; e philos, phileö = aquele que gosta, gostar; e do (grego) melanos, melanus, melas = preto, e leukos = branco. ⇒ Ave branca e preta que adora lagartas.

 

Características

Mede entre 33 a 38 cm.; em torno de 250 g. Cabeça e topete vermelhos, base do bico com uma mancha branca e nódoa alvinegra subauricular. Fêmea com o alto e a parte de trás da cabeça pretos e uma larga faixa branca entre os olhos e a base do bico. Faixa branca em cada lado do pescoço indo até as escapulares. Partes superiores pretas com um “V” branco nas costas. Garganta, pescoço anterior e peito negros uniforme. Barriga branco-pardacentas barradas de preto. Ocorrem indivíduos com mancha esbranquiçada nas primárias. Macho jovem com penas encarnadas no alto da cabeça. Bastante parecido compica-pau-de-banda-branca(Dryocopus lineatus), por vezes coexistindo lado a lado em um mesmo território.


pica-pau-de-topete-vermelho macho

pica-pau-de-topete-vermelho fêmea
 
 

Subespécies

Possui três subespécies:

    • Campephilus melanoleucos melanoleucos (Gmelin, 1788) – ocorre na América do Sul a Leste da Cordilheira dos Andes até o Nordeste da Argentina e no Brasil; também ocorre na Ilha de Trinidad no Caribe;

 

    • Campephilus melanoleucos malherbii (G. R. Gray, 1845) – ocorre do Oeste do Panamá até a região central da Colômbia;

 

  • Campephilus melanoleucos cearae (Cory, 1915) – ocorre no Leste e sul do Brasil.

 

Alimentação

Vive aos pares ou em grupos de até 5 indivíduos, arrancando a casca de grandes árvores mortas em busca de larvas de insetos. Também come frutos.

 

Reprodução

Faz seu ninho escavando troncos de árvores mortas ou palmeiras, chocando 2 a 3 ovos branco e brilhantes. Defendem seus ocos do assédio constante de araçaris.

 
 

Hábitos

Vive em bordas de matas mesófilas, matas de araucária, capoeiras, caatingas, matas secas, restingas, plantações, eucaliptais, palmais, matas de galeria, matas de terra firme e de várzea, cidades e zonas rurais. Encontrado aos pares ou em grupos familiares de até 5 indivíduos.

Voz: Como voz uma sequência pouco forte,: “kje-kje-kje…”; baixo “dük-rororo”. Tamborilar fortíssimo e bissilábico, “dó-dododo”, “tr-trtrtr”.

 
 

Distribuição Geográfica

Ocorre do Panamá à Bolívia, Paraguai, Argentina e Brasil. No Brasil encontrado na Amazônia, Região Nordeste, Centro-oeste e para o sul até o Paraná.

    • Ssp. melanoleucos: Leste dos Andes através da Colômbia até Trinadad e Nordeste do Brasil, sul da Bolívia, Paraguai, norte e nordeste da Argentina e Mato Grosso ( Brasil ).

 

    • Ssp. cearae: Leste e sul do Brasil.

 

  • Ssp. malherbii: Do Panamá até a Colômbia.

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